O Ashram Sarva Mangalam, situado em São Paulo, integra uma das células vivas da Escola Milenar e Esotérica Iniciática da Índia, conhecida como Suddha Dharma Mandalam (SDM) — uma linhagem iniciática voltada ao conhecimento do Ser, à disciplina interior e à realização espiritual por meio de uma via não sectária e essencialmente experiencial.

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O Ashram Sarva Mangalam foi fundado em 1973 pela Jnana Datha Acharya, Marinês Peçanha de Figueiredo (Instrutora Iniciadora), como uma escola de transmissão espiritual comprometida com o despertar da consciência e com a vivência do dharma em sua forma raíz (śuddha), para além de fronteiras religiosas, culturais ou dogmáticas.

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Essa linhagem se apresenta — no discurso interno — como guardiã de textos sagrados e de práticas que cruzam fronteiras culturais e religiosas, não como uma religião formal, mas como uma ciência viva de conhecimento interior.

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A continuidade deste Ashram em São Paulo está ligada à atuação de Margareth Gonçalves (Jnana Datha Acharya, DeviMarga Dasika), atualmente Instrutora Iniciadora, que deu seguimento aos seus estudos e vivências neste caminhar, após o Maha Samadhi (falecimento) de sua Mestra Marinês.

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A Alma deste Pitta, está entrelaçada com a SDM, cuja narrativa transborda histórias esotéricas e simbólicas e que segundo textos associados, o SDM é uma fraternidade espiritual antiga de tempos imemoriáveis, voltada ao bem da humanidade, com raízes que os próprios adeptos conectam a tradições e linhagens iniciáticas do Himalaia, que são mais conhecidas aqui no Ocidente como Fraternidade Universal.

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Inserido nessa linhagem, o Ashram Sarva Mangalam se constitui como um espaço de formação, prática e vivência, oferecendo cursos, iniciações, consagrações, meditações e rituais de autoconhecimento, preservando o caráter iniciático dessa mesma linhagem e, ao mesmo tempo, dialogando com os desafios do mundo contemporâneo.

Esse ashram não é apenas uma sala de meditação, é um campo de transmissão e vivência do Suddha Raja Yoga — metodologia tradicional de autoconhecimento que propõe o despertar do Ser por meio da disciplina interior.

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Seu eixo central é a autorrealização, compreendida não como evasão da vida, mas como integração lúcida entre corpo, mente e consciência. 

Mais do que um espaço físico, atua como um campo de sādhanā contínua, onde estudo, prática e silêncio se articulam como instrumentos de transformação interior, sustentando uma espiritualidade viva, ética e profundamente enraizada na experiência.

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Sua metodologia propõe um caminho que favorece a experiência direta da Unidade com Diversidade Consciente — princípio segundo o qual a multiplicidade das formas, culturas e caminhos não nega, mas revela, uma única realidade essencial.

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Ele não é apenas um espaço de meditação como foi dito acima — é uma chama que se acende há décadas, movida por um legado que busca unir tradição, linhagem e experiência vivida, sob o signo do SDM, espraiando conhecimento, paz e unidade em cada pessoa que atravessa suas portas — físicas ou virtuais.

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Se a história tradicional é como rio, a história do Ashram Sarva Mangalam é mais como um delta: muitos afluentes, vozes e encontros convergindo num leito comum de prática espiritual.